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Vozes da resistência FILGUEIRAS, Zuleide Defensoria Pública da União Outro Gênero:documentário Classificação: livre Duração: 100 minutos Direção geral: Zuleide Filgueiras Pesquisa: Estêvão Ferreira Couto e Zuleide Filgueiras Argumento: Estêvão Ferreira Couto Roteiro: Estêvão Ferreira Couto, Sofia Fada e Zuleide Filgueiras Direção executiva: Estêvão Ferreira Couto e Zuleide Filgueiras Direção de conteúdo: Estêvão Ferreira Couto Direção de fotografia: Robério Carneiro Coordenação de produção: Rafael Michelli Câmeras: Rafael Michelli e Robério Carneiro Câmera drone: Yana Ouriques Câmera GoPro: Zuleide Filgueiras Assistente de fotografia e captação de áudio: Maria Isabella Maciel Pereira Ilustração de abertura: Wilson Gontijo Animação de abertura: Márcio Gonçalves Trilha sonora da abertura: Altay Veloso Montagem e edição: Robério Carneiro Locução do documentário: Roberto Marcondes Trilha sonora do documentário: Túlio Borges Supervisão geral: Estêvão Ferreira Couto Extras do documentário: Ilustração e animação dos poemas: Wilson Gontijo Locução: Roberto Barreto Trilha sonora: Felipe Mancini Livreto: Design gráfico: Mike Zanette e Diana Oliveira Arte da capa e contracapa: Luciano Tasso Texto da apresentação: Estêvão Ferreira Couto Texto e poema do livreto: Zuleide Filgueiras Ilustração do poema: Mike Zanette Revisão gramatical e ortográfica: Vander Rabelo Uma mesma luta une três comunidades quilombolas de Belo Horizonte: a resistênica, apesar da constante ameça do crescimento da cidade e dos avanços da modernidade. VOZES DA RESISTÊNCIA: os quilombos urbanos de Belo Horizonte conduz o espectador para uma viagem ao interior dos quilombos urbanos dos Luízes, de Mangueiras e de Manzo Ngunzo Kaiango, com a intenção de dar voz aos quilombolas sobre questões que lhes são pertinentemente importantes. O filme é orientado pela voz dos quilombolas, que leva o espectador a conhecer suas origens, a ultrapassar as fronteiras da história, compreendendo como se fixaram e foram absorvidos pela estrutura urbana da capital e como se reconfiguraram, dia após dia, buscando manter viva a força e a cultura dos seus ancestrais. Por meio das reivindicações dos personagens, o documentário denuncia as injustiças históricas, a invisibilidade social, o racismo sofrido, as expressivas perdas territoriais, a falta de acesso aos bens públicos, a violação de direitos humanos, a interferência da cidade na identidade cultural dos grupos e os anseios para o futuro. Nese viés, o documentário leva o espectador a conhecer o palco de guerra imobiliária no qual se transformou o território do Quilombo dos Luízes, a violação do espaço religioso sofrida pelo Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango pela desastrosa atuação do próprio Poder Público e a inacessibilidade do Quilombo de Mangueiras a determinadas obras e serviços públicos, como pavimentação das vias de acesso no interior do quilombo, educação formal, geração de renda e proteção da mata, fauna e nascentes. Outros personagens como defensores públicos federais, INCRA/MG, um professor de antropologia da UFMG e o CEDEFES participaram do documentário, prestando esclarecimentos sobre o seu papel nas questões pertinentes à população quilombola belo-horizontina. A história, o vínculo com a ancestralidade, o olhar exeterno, as mutações, os costumes, a cultura, a religião, os modos de vida, os sonhos e as persistência pela sobrevivência são perspectivas diversas, abordadas no documentário VOZES DA RESISTÊNCIA: os quilombos urbanos de Belo Horizonte, que colocam em pauta as complexas relações do quilombo com a cidade. 2023-01-30T00:00:00Z 2015 https://alexandria.dpu.def.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=3932 source
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