Imprensa investigativa: sensacionalismo e criminalidade

Palavras proferidas na abertura do Seminário Internacional Imprensa Investigativa: Sensacionalismo e Criminalidade, Brasília, 7/11/2002.

Autor principal: Naves, Nilson Vital
Tipo de documento: Artigo de revista
Idioma: Português
Publicado em: Centro de Estudos Judiciários (CEJ) 2005
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spelling oai:bdjur.stj.jus.br.col_2011_14:oai:localhost:2011-10322024-05-28 Imprensa investigativa: sensacionalismo e criminalidade Naves, Nilson Vital Imprensa Ministro de tribunal, discursos, ensaios, conferências, Brasil Criminalidade Justiça Palavras proferidas na abertura do Seminário Internacional Imprensa Investigativa: Sensacionalismo e Criminalidade, Brasília, 7/11/2002. - Texto de autoria de Ministro do Superior Tribunal de Justiça. Debate as relações entre a imprensa e a Justiça. Destaca o fato de que a imprensa pode contribuir com a Justiça. Em certas circunstâncias pode constituir o único modo de trazer à tona situações ou fatos até então ignorados ou descuidados pela autoridade competente. O ato ilícito, seja nas máquinas administrativas federal, estaduais e municipais, seja no setor privado, e a criminalidade organizada, cada vez mais poderosa e mais bem aparelhada, exigem mecanismo investigador – do Ministério Público e das forças policiais de todos os níveis - muito mais amplo do que a capacidade existente. Nessas condições, a imprensa investigativa ocupa lacuna que é de interesse geral ver preenchida. Basta lembrar as várias investigações levadas à cabo pelos meios de comunicação brasileiros, a respeito de faltas na administração e até de crimes mais graves, demonstram como essa atividade pode ser benéfica. Destarte, não se nega que a imprensa investigativa tenha papel relevante, o que se critica é o fato de que em certas ocasiões apresenta inconvenientes, dos quais o mais sério, sob a ótica do julgador, encontra-se nos casos em que a notícia transcende a apuração e divulgação dos fatos e invade o terreno do Judiciário. Desse modo, não é correto que a notícia leve a coletividade a concluir pela culpabilidade do acusado antes do pronunciamento judicial, numa inversão na mente das pessoas da ordem das coisas. Também é necessário se atentar para o caso do sensacionalismo, que, ao ser explorado pela mídia nos casos de investigação, pode descambar em “denuncismo”. 2005-09-08T19:30:07Z 2005-09-08T19:30:07Z 2003 Artigo de revista Revista CEJ, Brasília, v. 7, n. 20, p. 6-8, jan./mar. 2003. http://bdjur.stj.jus.br/dspace/handle/2011/1032 pt_BR 37443 bytes application/pdf Centro de Estudos Judiciários (CEJ)
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