Resumo: |
A internet se apresentou a nós, surgindo em 1969, nos Estados Unidos,
chamada inicialmente de Arpanet, com a função de interligar laboratórios de pesquisa,
como um objeto de modo a acrescentar na vida de todos. Inclusão. Conectividade. E, no
presente, seu protagonismo tem se apresentado como um objeto de inclusão do cidadão,
principalmente, no meio político eleitoral, seja a partir de iniciativas da própria Câmara
dos Deputados, do Senado Federal, aqui no Brasil, ou até mesmo iniciativas de inclusão
em países como Suécia, como o projeto Demoex, ou o Movimento Cinco Estrelas, na
Itália. A questão é que, exatamente com essa dinamização da internet, meios, através dela,
começaram a surgir também para prosseguir interligando um indivíduo a outros, por
exemplo, distantes, e transmitindo a oportunidade de se expressarem também, que hoje fica
mais claro de se ver nas mídias sociais. Através disso, o indivíduo exterioriza o que
simplesmente deseja nesses meios, criando problemáticas entre os que ali convivem e uma
vulgarização do que, inicialmente, veio para ajudar. Dessa forma, o próprio conceito de
democracia acaba sendo afetado, por justamente essa inclusão do cidadão não significar
que todo o povo estará exercendo soberania e que não estarão também inclusos nesse
contexto.
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