A percepção dos jovens brasileiros sobre política e democracia : um estudo comparado entre os anos de 2014 e 2018 com base no World Values Survey

Analisa a cultura política dos jovens brasileiros, entre 17 e 24 anos, considerando seus comportamentos, atitudes, valores e ações subjetivas acerca da esfera política e da democracia. Para isso foi realizada uma análise comparada, cuja fonte de dados foram a 6ª e 7ª ondas da World Values Survey (WV...

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Principais autores: Viscarra, Simone Piletti, Barbosa, Bruna da Silva
Outros Autores: Tribunal Superior Eleitoral
Tipo de documento: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: 2024
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Resumo: Analisa a cultura política dos jovens brasileiros, entre 17 e 24 anos, considerando seus comportamentos, atitudes, valores e ações subjetivas acerca da esfera política e da democracia. Para isso foi realizada uma análise comparada, cuja fonte de dados foram a 6ª e 7ª ondas da World Values Survey (WVS), aplicadas no Brasil nos anos de 2014 e 2018. Tem-se como pergunta de pesquisa a seguinte questão: Quais as orientações políticas do jovem eleitor brasileiro em relação ao sistema político democrático? Em termos teóricos, foram empregados textos orientados pela Cultura Política, que colocam os valores subjetivos dos indivíduos como parte do processo de construção e manutenção de uma estrutura política democrática e legítima, ou seja, que permitem mensurar sua qualidade para além de valores normativos e institucionais. Dentre os conceitos em que o trabalho se apoia teoricamente, foram considerados os seguintes: interesse por política, participação política, e percepção acerca da democracia. Em termos analíticos, esta é uma investigação de natureza quantitativa cujo método de pesquisa é a análise secundária, que permite observar se há mudanças no comportamento político dos jovens nos últimos anos, a partir de dados preexistentes. Como principal resultado tem-se que o perfil político dos jovens brasileiros, entre os anos de 2014 e 2018, pode ser considerado de sujeição, visto que suas respostas apresentam ambivalência em questões avaliativas, que divergem com as de cunho cognitivas e afetivas.