Os paradoxos da democracia ideológica à luz do pensamento de Espinosa e a infocracia de Byung-Chul Han

Em um contexto em que a abstração formalista do pensamento político é um habilidoso giro de chave que permite converter a democracia em seu contrário, procurou-se elencar os paradoxos que atingem o contexto democrático. Para tanto, a presente pesquisa utilizou as lições clássicas do filósofo Espinos...

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Autor principal: Souza Netto, José Laurindo de
Outros Autores: Tribunal Superior Eleitoral
Tipo de documento: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: 2024
Assuntos:
Democracia
Participação política
Infocracia
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spelling oai:bdjur.stj.jus.br.col_bdtse_4134:oai:localhost:bdtse-125092024-10-14 Os paradoxos da democracia ideológica à luz do pensamento de Espinosa e a infocracia de Byung-Chul Han Souza Netto, José Laurindo de Tribunal Superior Eleitoral Democracia Participação política Infocracia Em um contexto em que a abstração formalista do pensamento político é um habilidoso giro de chave que permite converter a democracia em seu contrário, procurou-se elencar os paradoxos que atingem o contexto democrático. Para tanto, a presente pesquisa utilizou as lições clássicas do filósofo Espinosa, sobretudo, como ele determina a ontologia política democrática, concebe o sujeito político e considera a democracia o mais natural dos regimes políticos. Posteriormente, passa-se a uma análise da infocracia, sob a visão do contemporâneo Byung-Chul Han, oportunidade que se verificou uma mudança transcendental nas relações humanas através da manipulação de dados. A metodologia aplicada à pesquisa foi dedutiva com análise bibliográfica. Os dados foram coletados de doutrinas clássicas e contemporâneas da filosofia política. Conclui-se, ao final, que os sujeitos da comunidade - alvo da democracia - deixaram a posição passiva como consumidores de informações, para serem produtores das mesmas, deteriorando a racionalidade comunicativa, e possibilitando que esse sistema seja influenciado pelas intercorrências ideológicas. In a context where the formalistic abstraction of political thought is a skillful turn of the key that allows democracy to be converted into its opposite, we sought to list the paradoxes of this inefficiency today. This research used the classic lessons of the philosopher Spinoza, how he determines political ontology, conceives the political subject, considering democracy the most natural of political regimes. Subsequently, an analysis of infocracy was carried out, under the vision of contemporary Byung-Chul Han, an opportunity that saw a transcendental change in human relations through the manipulation of information. The methodology applied to the research was deductive with bibliographic analysis, considering that it is the appropriate method for research that seeks to describe complex problems. Data was collected from classical and contemporary doctrines of political philosophy. Thus, it is concluded that the subjects of the community - the target of democracy - left a passive position as consumers of information, to be producers of it, deteriorating communicative rationality, and enabling this system to be influenced by ideological intercurrences. 2024-06-05T17:59:19Z 2024-06-05T17:59:19Z 2024 Artigo SOUZA NETTO, José Laurindo de. Os paradoxos da democracia ideológica à luz do pensamento de Espinosa e a infocracia de Byung-Chul Han. Paraná Eleitoral: revista brasileira de direito eleitoral e ciência política, Curitiba, v. 13, n. 1, p. 247-258, 2024. http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/12509 pt_BR Paraná eleitoral : revista brasileira de direito eleitoral e ciência política : vol. 13, n. 1 (2024) https://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/12520 <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" /></a><br />Este item está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt_BR">Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>. 12 p.
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