Resumo: |
Analisa a dinâmica financeira das campanhas dos governadores eleitos em 2018,
com o objetivo de verificar, de forma comparada, como a Minirreforma Eleitoral de 2015 e o conjunto
de resoluções aprovadas em dezembro de 2017 refletiram na forma pela qual os partidos arrecadam
e concentraram os recursos. Para isso, são observadas as prestações de contas elaboradas pelos
partidos eleitos em 2018, disponibilizados pelo TSE. Conclui-se que as medidas tomadas para
diminuir o custo das campanhas eleitorais foram eficazes, principalmente a alteração no perfil de
doações e a redução dos dias de campanha e de tempo diário de TV. Apesar disso, ainda há
concentração de recursos em atividades de comunicação, principalmente na produção audiovisual.
Algumas tendências foram apontadas e merecem atenção em pesquisas posteriores: o
autofinanciamento, o financiamento coletivo, e o impulsionamento de conteúdo. Por fim, o capital
político das lideranças pareceu uma variável essencial para compreensão da dinâmica financeira das
campanhas analisadas.
|