Resumo: |
Analisa o viés da cobertura política da imprensa nas eleições presidenciais de 2002, 2006 e 2010, a partir da análise de conteúdo dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo. Como primeira
hipótese, avalia se o espaço concedido aos candidatos nos jornais estaria
em desacordo com sua importância política ou sua posição na disputa
eleitoral. Mas como esses critérios não garantem, necessariamente, um
equilíbrio na cobertura, a segunda hipótese avalia se existe diferença
significativa na cobertura realizada pelos jornais, a partir de um índice
de viés de cobertura anti-PT. Os testes estatísticos utilizados foram
causalidade de Granger, ANOVA e HSD de Tukey. Embora exista viés na
cobertura da imprensa, principalmente no conteúdo opinativo, as análises
rejeitaram a existência de um padrão claro e sistemático de preferência
por um determinado partido ou candidato nas páginas dos jornais.
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