Pagando do próprio bolso : autofinanciamento eleitoral no Rio Grande do Sul (2012-2016)

Analisa como funciona a estrutura de financiamento do cargo de prefeito no Rio Grande do Sul, a partir dos dados do Tribunal Superior Eleitoral que incluem: perfil social dos candidatos (profissão, escolaridade, declaração de bens), prestações de contas até dados sobre os municípios em que o pleito...

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Principais autores: Schaefer, Bruno Marques, Barbosa, Tiago Alexandre Leme
Outros Autores: Tribunal Superior Eleitoral
Tipo de documento: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: 2020
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Resumo: Analisa como funciona a estrutura de financiamento do cargo de prefeito no Rio Grande do Sul, a partir dos dados do Tribunal Superior Eleitoral que incluem: perfil social dos candidatos (profissão, escolaridade, declaração de bens), prestações de contas até dados sobre os municípios em que o pleito acontece - tamanho do município e perfil socioeconômico. A hipótese é de que as mudanças na legislação impactaram no perfil do financiamento, intensificando o autofinaciamento, especialmente em pequenos municípios. Os resultados indicam que o autofinanciamento tende a ser proporcionalmente mais alto nos municípios menores e com maior população rural, bem como os candidatos mais autofinanciados são aqueles com mais bens e que não recebem recursos dos partidos via Fundo Partidário. No caso do pleito de 2016, ter se declarado empresário foi também significante estatisticamente.