WhatsApp, política mobile e desinformação : a hidra nas eleições presidenciais de 2018
Esta pesquisa foi iniciada há dez meses das eleições executivas de 2018, período no qual investigou-se o comportamento coletivo de 90 grupos de WhatsApp interconectados e de apoio aos seis principais presidenciáveis, bem como os mais de 500 mil textos e imagens enviados pelos usuários, por meio dess...
Principais autores: | Santos, João Guilherme Bastos dos, Freitas, Miguel, Aldé, Alessandra, Santos, Karina, Cunha, Vanessa Cristine Cardozo |
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Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2021
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Assuntos: | |
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Resumo: |
Esta pesquisa foi iniciada há dez meses das eleições executivas de 2018, período no qual investigou-se o comportamento coletivo de 90 grupos de WhatsApp interconectados e de apoio aos seis principais presidenciáveis, bem como os mais de 500 mil textos e imagens enviados pelos usuários, por meio dessa ferramenta, durante os cinco meses de campanha eleitoral. Com este estudo, identificou-se que o alcance ampliado do aplicativo se dá através da viralização de mensagens como consequência direta da interconexão estrutural entre esses grupos. Neste cenário, confirmou-se a hipótese sobre a importância das características e das topologias da rede para uma compreensão aprofundada sobre a desinformação em larga escala via WhatsApp. Como resultado, reconheceram-se quais métricas da rede são bem sucedidas na previsão e caminhos preferenciais para a circulação da desinformação segmentada e possibilidades de rastreio de fontes originais das notícias. |
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