Ativismos antidemocráticos no Brasil atual
Aborda a recente ascensão, no Brasil, de grupos da sociedade civil autodenominados conservadores que reivindicam, seja por meio de ativismo online, protestos presenciais ou ainda pleiteando espaços de representação na esfera legislativa, a legitimação pública de seus modos de participação política....
Principais autores: | Caminhas, Lorena Rúbia Pereira, Lelo, Thales Vilela |
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Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
Tipo de documento: | Outro |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2021
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Assuntos: | |
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Resumo: |
Aborda a recente ascensão, no Brasil, de grupos da sociedade civil autodenominados conservadores que reivindicam, seja por meio de ativismo online, protestos presenciais ou ainda pleiteando espaços de representação na esfera legislativa, a legitimação pública de seus modos de participação política. Ainda que formalmente (e estrategicamente) sintonizados à gramática normativa de participação democrática, o que causa no mínimo assombro é que tais movimentos reclamam uma agenda precisamente antidemocrática. Neste estudo de visada exploratória, empreendeu-se uma reflexão sobre como enquadrar esse novo fluxo de movimentos sociais que não representam o "polo da virtude" na ação política, lançando mão de duas estratégias analíticas principais: produção de um levantamento (provisório) dos coletivos reacionários brasileiros e sondagem de suas formas estratégicas de recorrer a supostos ideais democráticos no intuito de propagar ideias em frontal dissonância a eles (que nomearemos ao longo da pesquisa de "ressentimento antidemocrático"). |
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