Organização partidária e voto para deputado estadual (Brasil, 2014)

Busca mensurar qual o impacto das organizações partidárias locais sobre o desempenho eleitoral. No Brasil esse tipo de pesquisa ainda é escasso, embora podemos citar pesquisas, como: Ames (1994), Braga e Borges (2008), Bizarro Neto e Freitas (2011) e Avelino, Biderman e Barone (2012). Alinhado a ess...

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Principais autores: Pessoa Júnior, José Raulino Chaves, Faganello, Marco Antonio
Outros Autores: Tribunal Superior Eleitoral
Tipo de documento: Outro
Idioma: Português
Publicado em: 2021
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Resumo: Busca mensurar qual o impacto das organizações partidárias locais sobre o desempenho eleitoral. No Brasil esse tipo de pesquisa ainda é escasso, embora podemos citar pesquisas, como: Ames (1994), Braga e Borges (2008), Bizarro Neto e Freitas (2011) e Avelino, Biderman e Barone (2012). Alinhado a essa literatura, o presente artigo pretende responder a seguinte questão: o grau de organização do partido impacta no desempenho eleitoral de candidatos ao cargo de deputado estadual? Como hipóteses de pesquisa acreditamos que existe uma relação positiva entre votação e organização partidária nos municípios e que a estruturação da organização como Diretório tende a elevar o percentual de votos que um partido tem em um município. Para testar essas hipóteses foram cruzados os dados sobre o tipo de órgão partidário (Diretório, Comissão Provisória e Sem Órgão) e o percentual de votos nominais e de legenda para deputado estadual no município. Os testes iniciais apontaram que: nos municípios onde o partido não possui órgão partidário a sua votação tende a ser menor; quando comparamos a votação com o tipo de estrutura partidária percebe-se que a diferença é mais turva, embora o Diretório tenda a obter mais votos.