Mobilização cognitiva e apartidarismo : a relação dos eleitores com os partidos políticos na América Latina (2006-2014)
Há algumas décadas diversos autores têm destacado o afastamento dos eleitores com relação aos partidos políticos em democracias consolidadas. Tal fenômeno decorreria de alterações nas funções desempenhadas e nas relações estabelecidas pelos partidos, assim como por avanços nos níveis de educação e d...
Autor principal: | Gimenes, Éder Rodrigo |
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Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
Tipo de documento: | Outro |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2021
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oai:bdjur.stj.jus.br.col_bdtse_4134:oai:localhost:bdtse-94012024-10-14 Mobilização cognitiva e apartidarismo : a relação dos eleitores com os partidos políticos na América Latina (2006-2014) Gimenes, Éder Rodrigo Tribunal Superior Eleitoral Comportamento político Eleitor Partido político América Latina Há algumas décadas diversos autores têm destacado o afastamento dos eleitores com relação aos partidos políticos em democracias consolidadas. Tal fenômeno decorreria de alterações nas funções desempenhadas e nas relações estabelecidas pelos partidos, assim como por avanços nos níveis de educação e de acesso à informação por parte do eleitorado, dentre outras razões. Enquanto em tais países a discussão gira em torno das consequências do desalinhamento partidário sobre o regime, em jovens democracias, como é o caso da maioria dos países da América Latina, prevalece o dissenso acerca da existência ou não do referido afastamento. Considerada a essencialidade dos partidos políticos ao funcionamento da democracia e o processo de estabelecimento da legitimidade e da consolidação democráticas nos países da região, o objetivo deste paper é verificar a existência do desalinhamento partidário na América Latina, bem como as alterações nos eleitorados nacionais e da região a partir do modelo da mobilização cognitiva. Para tanto, analiso dados oriundos de pesquisas de opinião pública do Latin American Public Opinion Project (LAPOP), coletados entre os anos de 2004 e 2014. 2021-09-14T18:45:06Z 2021-09-14T18:45:06Z 2015 Outro GIMENES, Éder Rodrigo. Mobilização cognitiva e apartidarismo: a relação dos eleitores com os partidos políticos na América Latina (2006-2014). In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 39., 2015, Caxambu, MG. Anais eletrônicos [...]. São Paulo: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, 2015. p. 1-26. http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/9401 pt_BR <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" /></a><br />Este item está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. 26 p. |
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Há algumas décadas diversos autores têm destacado o afastamento dos eleitores com
relação aos partidos políticos em democracias consolidadas. Tal fenômeno decorreria de
alterações nas funções desempenhadas e nas relações estabelecidas pelos partidos, assim
como por avanços nos níveis de educação e de acesso à informação por parte do
eleitorado, dentre outras razões. Enquanto em tais países a discussão gira em torno das
consequências do desalinhamento partidário sobre o regime, em jovens democracias,
como é o caso da maioria dos países da América Latina, prevalece o dissenso acerca da
existência ou não do referido afastamento. Considerada a essencialidade dos partidos
políticos ao funcionamento da democracia e o processo de estabelecimento da
legitimidade e da consolidação democráticas nos países da região, o objetivo deste paper
é verificar a existência do desalinhamento partidário na América Latina, bem como as
alterações nos eleitorados nacionais e da região a partir do modelo da mobilização
cognitiva. Para tanto, analiso dados oriundos de pesquisas de opinião pública do Latin
American Public Opinion Project (LAPOP), coletados entre os anos de 2004 e 2014. |
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