Resumo: |
Apresenta resultados de estudo dos deputados federais, senadores
e ministros do período de 1994 a 2003 vinculados com associações
ou sindicatos de médicos, advogados, engenheiros, jornalistas e assemelhados.
Simultaneamente, são discutidos alguns problemas analíticos
relativos a esse tipo de estudo. Conforme a principal hipótese de trabalho,
por um lado, as condições e classificações profissionais não podem ser
desprezadas como constitutivas das lutas pela representação legítima de
interesses e a eventual reconversão de capital coletivo acumulado no engajamento
associativo/sindical em recurso eleitoral. Por outro lado, essas
classificações devem ser postas em relação com as diferentes espécies de
capital, princípios de legitimação, e esferas de engajamento e militância.
Após a apresentação dos políticos vinculados às associações ou aos sindicatos
em pauta, em confronto com as demais modalidades de classificação
profissional e de engajamento, são tomados alguns trajetos exemplares.
Além disso, são apresentados o peso e o significado da entrada na política
através de cargos de confiança.
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