Das ideias às linguagens e conceitos, formas de investigação em pensamento político

Analisa a emergência, relativamente autônoma, das abordagens do contextualismo linguístico e da história dos conceitos. Para tanto, revisitamos, respectivamente, os trabalhos de Roger Collingwood, Quentin Skinner, John Pocock e John Dunn, tanto quanto os trabalhos de Reinhardt Koselleck, ressaltando...

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Autor principal: Drumond, André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: 2017
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Resumo: Analisa a emergência, relativamente autônoma, das abordagens do contextualismo linguístico e da história dos conceitos. Para tanto, revisitamos, respectivamente, os trabalhos de Roger Collingwood, Quentin Skinner, John Pocock e John Dunn, tanto quanto os trabalhos de Reinhardt Koselleck, ressaltando a originalidade de suas propostas de superação de um repertório tradicional da história das ideias. Na Inglaterra, o contextualismo linguístico surgiria em diálogo com a filosofia analítica, polarizando com uma maneira supostamente tradicional de se fazer história da filosofia. Na Alemanha, por sua vez, a história dos conceitos teria formado um diagnóstico acerca das transformações nas maneiras de se perceber e nomear fenômenos históricos como parte de um processo amplo de modernização. Procuraremos demonstrar que polarizar tais abordagens em termos de uma suposta vocação exclusiva para a sincronia ou a diacronia tende a reduzir a força e o alcance de suas contribuições, desfigurando suas identidades enquanto projetos prolíficos de interpretação histórica.