Uma avaliação empírica da competição eleitoral para a Câmara Federal no Brasil
Avalia empiricamente a competição eleitoral para o cargo de deputado federal no Brasil e a sua dimensão regional, que se apoia nos conceitos de distritos eleitorais informais (AMES, 2001; 2003) ou grotões políticos (HUNTER E POWER, 2007; ZUCCO, 2008). Este artigo considera as eleições entre 1994 e 2...
Autor principal: | Silva, Glauco Peres da |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2017
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Assuntos: | |
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Resumo: |
Avalia empiricamente a competição eleitoral para o cargo de deputado federal no Brasil e a
sua dimensão regional, que se apoia nos conceitos de distritos eleitorais informais (AMES, 2001; 2003) ou grotões políticos
(HUNTER E POWER, 2007; ZUCCO, 2008). Este artigo considera as eleições entre 1994 e 2010 e utiliza um indicador de desequilíbrio
(TAAGEPERA, 1979) em análise temporal como critério básico da avaliação do controle regional do voto, já que o Número Efetivo de
Partidos (NEP) não capta a descentralização da disputa eleitoral. Os resultados indicam que a ausência de competição não é
regra da disputa política no país, que a tese dos distritos eleitorais carece de evidência empírica e que os políticos que evitam a
competição nem sempre se elegem e não são os mesmos em uma mesma localidade ao longo do tempo. |
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