Resumo: |
Parte de um estudo bibliográfico da trajetória do empoderamento político da mulher no Brasil. Tendo por referência Algranti (1999), Perrot (2005), Priore (2012), Saffioti (1987) Piscitelli (2009), De Oliveira & Zanchett apud Colling (2015), Puga apud Colling (2015) e outros autores. Diante do oceano de silêncio que a cultura latino americana do machismo impõe às mulheres, desde a
colonização, algumas mulheres ousaram e se permitiram ingressar num universo exclusivamente masculino. Embora tenham participação efetiva na história do Brasil, algumas mulheres não possuem registro na história, são mulheres que dada à participação e ousadia em suas épocas, foram legadas ao esquecimento por uma sociedade cujo poder intrinsecamente está apenas garantido aos homens. Mulheres negras como Dandara e Tereza de Benguela, revolucionárias como Anita Garibaldi,
Hipólita Jacinta, Chiquinha Gonzaga, Olga Prestes, guerreiras como Maria Quitéria, Maria da Penha e tantas outras cujo sacrifício garantiram o espaço feminino na sociedade brasileira. Representando mais de 52% do eleitorado, as mulheres ainda não conseguiram efetivar sua participação no poder, seja no congresso, nos governos, assembleias, prefeituras ou câmaras. A tímida presença das mulheres na política ainda é um dos desafios da atualidade.
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