A relevância regional nas estratégias partidárias : evidências das listas de candidatos de São Paulo
Argumenta que, mesmo com constrangimentos institucionais, há espaço para ação estratégica dos partidos na competição eleitoral. Argumenta-se que partidos formam suas listas de candidatos como uma função do distrito eleitoral, garantindo a diminuição ou ausência da competição intrapartidária no terri...
| Autor principal: | Silotto, Graziele Cristina |
|---|---|
| Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
| Tipo de documento: | Artigo |
| Idioma: | Português |
| Publicado em: |
2019
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oai:bdjur.stj.jus.br.teste5:oai:localhost:bdtse-59472020-06-03 A relevância regional nas estratégias partidárias : evidências das listas de candidatos de São Paulo The relevance of region dimension on partisan strategy : evidences from the lists of candidates in São Paulo Silotto, Graziele Cristina Tribunal Superior Eleitoral Partido político Candidato a cargo eletivo Geografia eleitoral Sistema de lista aberta Argumenta que, mesmo com constrangimentos institucionais, há espaço para ação estratégica dos partidos na competição eleitoral. Argumenta-se que partidos formam suas listas de candidatos como uma função do distrito eleitoral, garantindo a diminuição ou ausência da competição intrapartidária no território com a regionalização das listas de candidatos. Materiais e Métodos: A análise inclui listas de candidatos para as eleições federais legislativas entre 2002 e 2014 no distrito de São Paulo (M = 70), exploradas à luz do fluxo socioeconômico de pessoas e informações do estado e o histórico de filiação e carreira desses políticos ao longo do tempo (1994-2014). Resultados: Os resultados evidenciam que candidaturas dificilmente se sobrepõem no interior de um partido/região. Elas são distribuídas em constituencies no interior do distrito, de acordo com o potencial eleitoral de cada região. Discussão: Em diálogo com a geografia eleitoral, os achados sugerem que partidos empreendem estratégias identificáveis na formação de suas listas de candidatos. E, como consequência, conseguem contornar a competição intrapartidária. Em contraste com a literatura, essas evidências não resultam necessariamente de estratégias personalistas, mas da ação partidária para atingir um maior sucesso eleitoral, sugerindo uma alternativa teórica, empiricamente verificada, à clássica abordagem distributivista por meio da qual as dinâmicas em sistemas de lista aberta, sobretudo no Brasil, são geralmente analisadas. It argues that, even given the institutional constraints, there is room for partisan strategy in open-list PR elections. The main hypothesis is that parties form their lists of candidates as a function of the electoral districts, & by regionalizing those lists they are able to reduce or completely avoid intraparty competition. Materials & Methods: The analysis is based on lists of candidates from the district of São Paulo (m = 70), explored through the socioeconomic networks of people & information. Candidates were tracked through political offices & their historical political membership over time (from 1994 to 2014). Results: The results show that co-partisans almost never compete within their party/region. Candidacies are distributed in constituencies inside the electoral district according to the electoral potential of the region, that is, how many candidates a region can elect by itself. Discussion: In consonance with the electoral geography, the findings suggest parties employ identifiable strategies when forming their lists of candidates. And, as a consequence, they are able to bypass intraparty competition. In contrast with a classic clientelist approach, those evidences are not a response to personal strategies, but a partisan move to achieve electoral success. That suggests a theoretical alternative, empirically verified, to that classic approach whereby open-list PR systems, especially Brazil, are often analyzed. 2019-08-21T17:13:15Z 2019-08-21T17:13:15Z 2019 Artigo SILOTTO, Graziele Cristina. A relevância regional nas estratégias partidárias: evidências das listas de candidatos de São Paulo. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 27, n. 69, p. 1-17, 2019. http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/5947 pt_BR <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png" /></a><br />Este item está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional</a>. 17 p. |
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Partido político Candidato a cargo eletivo Geografia eleitoral Sistema de lista aberta |
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Argumenta que, mesmo com constrangimentos institucionais, há espaço para ação estratégica dos partidos na competição eleitoral. Argumenta-se que partidos formam suas listas de candidatos como uma função do distrito eleitoral, garantindo a diminuição ou ausência da competição intrapartidária no território com a regionalização das listas de candidatos. Materiais e Métodos: A análise inclui listas de candidatos para as eleições federais legislativas entre 2002 e 2014 no distrito de São Paulo (M = 70), exploradas à luz do fluxo socioeconômico de pessoas e informações do estado e o histórico de filiação
e carreira desses políticos ao longo do tempo (1994-2014). Resultados: Os resultados evidenciam que candidaturas dificilmente se sobrepõem no interior de um partido/região. Elas são distribuídas em constituencies no interior do distrito, de acordo com o potencial eleitoral de cada região. Discussão: Em diálogo com a geografia eleitoral, os achados sugerem que partidos empreendem estratégias
identificáveis na formação de suas listas de candidatos. E, como consequência, conseguem contornar a competição intrapartidária. Em contraste com a literatura, essas evidências não resultam necessariamente de estratégias personalistas, mas da ação partidária para atingir um maior sucesso eleitoral, sugerindo uma alternativa teórica, empiricamente verificada, à clássica abordagem distributivista por meio da qual as dinâmicas em sistemas de lista aberta, sobretudo no Brasil, são geralmente analisadas. |
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