Resumo: |
Busca ilustrar a crítica da ideologia nacional-estatista ao neoliberalismo, através da impressão deixada em Oliveira Vianna pela leitura de O Socialismo, de Ludwig von Mises, em 1939. Também adversário do socialismo marxista como modelo de organização da vida socioeconômica, Vianna era, todavia, o principal teórico do projeto de democracia corporativa do Estado Novo. Naquela qualidade, seu posicionamento acerca da obra de Mises foi ambivalente, concordando com a tese geral da inviabilidade
da economia coletivizada, mas rejeitando a alternativa de retorno ao liberalismo como incompatível com
as necessidades do mundo contemporâneo. Esse será um argumento que voltará a ser repetido por outros nacional-estatistas conservadores durante o regime militar, como Miguel Reale e Almir de Andrade.
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