Resumo: |
Analisa o funcionamento dos presidencialismos sul americanos após a eleição de presidentes com agendas políticas de mudanças sociais e políticas. Em termos teóricos o trabalho segue a linha que dá foco aos poderes do executivo e nos sistemas
partidários para avaliar a influência desses fatores na governabilidade. A inovação da proposta aqui apresentada está na consideração de mais uma variável independente (agenda de mudanças no sistema político) propostas pelos presidentes eleitos. A análise se baseou na força das coalizões congressuais, na estabilidade do sistema partidário e no tipo de agenda política implementada pelo presidente. Os resultados apontam para padrões não homogêneos de sucesso presidencial e estabilidade do sistema na condução da agenda de reformas nos
congressos. Brasil, Uruguai, e Chile apresentam padrões elevados de sucesso presidencial e
coalizões legislativas mais fortes, o que garante a estabilidade das instituições democráticas, já
países como Paraguai, Peru, Argentina, Venezuela e Equador, as condições para a governança
democrática estão comprometidas, provocando maior instabilidade política nesses países.
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