| Resumo: |
Aborda a volatilidade eleitoral, ressaltando teoricamente que o comportamento volátil pode ser uma decisão eleitoral racional e que partidos alteram a oferta de candidaturas de forma estratégica. Do ponto de vista empírico, analisa os resultados eleitorais em São Paulo nas eleições para cargos do Executivo, nos anos de 1982 a 2014, verificando se a volatilidade se correlaciona com a escolaridade do eleitorado ao nível das urnas. Os resultados mostram que a volatilidade é causada, em grande medida, por estratégias dos partidos políticos, não se devendo a debilidades do sistema partidário. Além disso, o comportamento flutuante não é atributo de nenhum tipo social específico de eleitor e, portanto, não pode ser imputado aos menos instruídos.
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