A "dança das cadeiras" está circunscrita à Câmara dos Deputados? Uma análise da evolução da fragmentação partidária e da origem sócio ocupacional dos eleitos ao Senado Federal, aos governos dos estados e às suas respectivas capitais

Busca verificar as seguintes questões: (1) Se a alta fragmentação da representação política identificada na Câmara dos Deputados ocorre também (e com o mesmo grau de intensidade) no Senado Federal, nos executivos estaduais e nas prefeituras das capitais dos estados; (2) se a fundação de novos partid...

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Principais autores: Madeira, Rafael Machado, Centeno, Alison Ribeiro
Outros Autores: Tribunal Superior Eleitoral
Tipo de documento: Outro
Idioma: Português
Publicado em: 2020
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Resumo: Busca verificar as seguintes questões: (1) Se a alta fragmentação da representação política identificada na Câmara dos Deputados ocorre também (e com o mesmo grau de intensidade) no Senado Federal, nos executivos estaduais e nas prefeituras das capitais dos estados; (2) se a fundação de novos partidos retirou dos "tradicionais" o controle sobre postos relevantes de poder nestes três níveis e, (3) se esta abertura de novos canais de competição político-partidária está abrindo espaço para políticos com origens sócio ocupacionais mais heterogêneas e/ou sem carreiras políticas consolidadas - conquistarem tais posições (os mais relevantes cargos eletivos). Para responder a estas questões, empreendeu-se uma análise da distribuição partidária de 53 governos e administrações subnacionais - 27 governos estaduais e 26 prefeituras de capitais, e as 81 cadeiras no Senado, totalizando 561 mandatos conquistados em doze eleições. Tal mapeamento permite comprovar que os cargos majoritários se encontraram ao longo dos anos de 1994 a 2016, fechados para um pequeno número de legendas "tradicionais" (PMDB, PSDB, PT e DEM).