Resumo: |
Investiga de que forma os partidos políticos, que gozam de autonomia ao nível local no Brasil, selecionam seus candidatos. A hipótese sustentada é que partidos dotados de maior infraestrutura - idade, número de filiados,
complexidade organizacional, quantidade de membros, diretório ou comissão provisória -
selecionam seus candidatos de forma democrática, mobilizando diferentes faces no
interior do partido. Por outro lado, partidos sem força organizacional, com fraca ossatura,
optariam por práticas personalistas e pouco inclusivas no momento de escolher os
candidatos que os representarão no legislativo local. O objetivo que propomos é: entender
como a estrutura do partido pode determinar a forma com que os mesmos realizam
escolhas importantes. Os resultados apontam que essa hipótese está equivocada. Independente da estrutura do partido político, os incentivos para comportamentos pouco
democráticos e personalismo eleitoral são universais e muito intensos no sistema político
local brasileiro.
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