Crise hegemônica, ascensão da extrema direita e paralelismo político : Globo e Record nas eleições presidenciais de 2018
Analisa a cobertura noticiosa dos dois principais candidatos (Jair Bolsonaro e Fernando Haddad) pelas duas maiores redes de televisão (Globo e Record) durante as eleições presidenciais brasileiras de 2018. O estudo está baseado na análise de conteúdo de 27 edições do Jornal Nacional e do Jornal da R...
| Principais autores: | Porto, Mauro Pereira, Neves, Daniela Silva, Lima, Bárbara |
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| Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
| Tipo de documento: | Artigo |
| Idioma: | Português |
| Publicado em: |
2020
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| Assuntos: | |
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| Resumo: |
Analisa a cobertura noticiosa dos dois principais candidatos (Jair Bolsonaro e Fernando Haddad) pelas duas maiores redes de televisão (Globo e Record) durante as eleições presidenciais brasileiras de 2018. O estudo está baseado na análise de conteúdo de 27 edições do Jornal Nacional e do Jornal da Record, no primeiro e no segundo turno. Parte da hipótese de que a cobertura noticiosa destas emissoras revelará uma nova forma de paralelismo político no Brasil, caracterizado pelo alinhamento mais forte entre a Record TV e a candidatura de Jair Bolsonaro. Os resultados apresentam evidências de um viés pró-Bolsonaro no Jornal da Record, ainda que as diferenças entre as duas emissoras não sejam significativas no segundo turno das eleições. Conclui que a eleição presidencial de 2018 expressa uma crise hegemônica mais profunda, caracterizada por alterações importantes no papel historicamente desempenhado pela Rede Globo na política brasileira. |
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