| Resumo: |
As carreiras jurídicas, nomeadamente a de advocacia, estão abertas
para as mulheres, e a feminização da advocacia é uma realidade. Pela
letra da lei, as mulheres juristas têm carreiras iguais às dos homens.
No entanto, na prática, existem obstáculos para as mulheres que os
homens não precisam superar. Essas singularidades são de diversos
tipos, mas funcionam como um "teto de vidro" que dificulta, apesar da
lei, o acesso a cargos de topo, tanto nas carreiras da advocacia como
na magistratura, assim como ocorre nas lutas por espaços de poder na
esfera pública. No contexto dos 90 anos do voto feminino no Brasil, a
busca dessas singularidades será o objetivo deste ensaio, que se apoiará
numa metodologia hermenêutico-interpretativa, podendo este estudo
exploratório abrir caminho para outras investigações relevantes.
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