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9788579620560 Lolita Nabokov, Vladmir Vladimirovich Flaksman, Sergio Objetiva Livro Lolita narra um caso de sequestro e pedofilia. A história do aliciamento e abuso sexual de Dolores Haze, de 12 anos de idade, foi sempre contada pelo ponto de vista do predador Humbert Humbert, fosse no livro ou nas duas adaptações cinematográficas. Publicado em 1955, o livro foi assimilado pela cultura pop como um romance. Narrado pelo predador sexual, a realidade e fantasia doentia do professor de literatura se confundem e o tornam indigno de confiança. Desde a primeira página, o leitor é colocado na condição de cúmplice de um relato que tenta, a todo momento, justificar o comportamento do abusador e colocar Lolita na posição de uma pequena sedutora O livro é a autobiografia de Humbert Humbert, que defende a existência de duas categorias femininas diferentes. A primeira é atribuída às mulheres adultas, nomeadas como agentes paliativos por serem permitidas por Lei a se relacionarem sexualmente com homens; e a segunda, às diabólicas ninfetas, seu verdadeiro objeto de desejo. O discurso acerca da sexualidade feminina se constitui para benefício exclusivo de Humbert Humbert, que determina e goza com a nomeação de mulheres, ou seja, ao falar sobre o feminino, o narrador nos ajuda a produzir UM saber, voltado, na verdade, para a sexualidade masculina O termo [Lolita] tornou-se uma alusão cotidiana, uma referência cultural simplista uma garotinha prematuramente sexualizada, mesmo que inadequadamente - isto é, uma garota que, pela definição jurídica, ainda não é um adulto e que, por esta razão, é impedida pela lei de ter uma atividade sexual 2022-07-21T00:00:00Z 2011 por https://alexandria.dpu.def.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=3765 source
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Defensoria Pública da União
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DPU
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language |
Português
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Lolita narra um caso de sequestro e pedofilia. A história do aliciamento e abuso sexual de Dolores Haze, de 12 anos de idade, foi sempre contada pelo ponto de vista do predador Humbert Humbert, fosse no livro ou nas duas adaptações cinematográficas. Publicado em 1955, o livro foi assimilado pela cultura pop como um romance. Narrado pelo predador sexual, a realidade e fantasia doentia do professor de literatura se confundem e o tornam indigno de confiança. Desde a primeira página, o leitor é colocado na condição de cúmplice de um relato que tenta, a todo momento, justificar o comportamento do abusador e colocar Lolita na posição de uma pequena sedutora
O livro é a autobiografia de Humbert Humbert, que defende a existência de duas categorias femininas diferentes. A primeira é atribuída às mulheres adultas, nomeadas como agentes paliativos por serem permitidas por Lei a se relacionarem sexualmente com homens; e a segunda, às diabólicas ninfetas, seu verdadeiro objeto de desejo. O discurso acerca da sexualidade feminina se constitui para benefício exclusivo de Humbert Humbert, que determina e goza com a nomeação de mulheres, ou seja, ao falar sobre o feminino, o narrador nos ajuda a produzir UM saber, voltado, na verdade, para a sexualidade masculina
O termo [Lolita] tornou-se uma alusão cotidiana, uma referência cultural simplista uma garotinha prematuramente sexualizada, mesmo que inadequadamente - isto é, uma garota que, pela definição jurídica, ainda não é um adulto e que, por esta razão, é impedida pela lei de ter uma atividade sexual
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Flaksman, Sergio
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2011
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