A Policia Carioca e a Criminalidade Contemporanea
Elysio de Carvalho nasceu em Penedo, AL em 1880. Faleceu em 1925. Foi conhecido anarquista do começo do século XX, movimento ao qual posteriormente abdicou, se reencontrando com o Direito; também foi crítico literário, além de professor e diretor da Escola de Polícia do Rio de Janeiro. Escreveu vári...
| Autor principal: | Carvalho, Elysio de |
|---|---|
| Tipo de documento: | Livro |
| Idioma: | Português |
| Publicado em: |
Imprensa Nacional
2007
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oai:bdjur.stj.jus.br.col_2011_12:oai:localhost:2011-95492024-05-28 A Policia Carioca e a Criminalidade Contemporanea Carvalho, Elysio de Criminalidade Investigação criminal Investigação policial Policia, Rio de Janeiro Elysio de Carvalho nasceu em Penedo, AL em 1880. Faleceu em 1925. Foi conhecido anarquista do começo do século XX, movimento ao qual posteriormente abdicou, se reencontrando com o Direito; também foi crítico literário, além de professor e diretor da Escola de Polícia do Rio de Janeiro. Escreveu vários artigos técnicos para o Boletim Policial, periódico ligado à instituição policial carioca. Esta obra, de 1910, foi escrita em um contexto histórico de implantação do regime republicano, onde mudanças de várias ordens se desenvolviam, como as transformações urbanas, com a modernização das cidades. Nesse âmbito, deve-se considerar a passagem do regime de trabalho escravo para o trabalho livre e seus desdobramentos no tocante às formas históricas de controle social. Com o fim da escravidão tornou-se necessária a reforma das instituições de controle social (polícia e justiça). Era o chamado medo branco diante do alargamento do espaço da população afro-brasileira e do aumento em geral da criminalidade urbana. Elysio de Carvalho desenvolveu reflexões sobre a especificidade da criminalidade carioca, com incursões na questão étnica. Com um dos ideólogos da polícia carioca reconheceu a necessidade de uma “polícia científica” em oposição à “polícia empírica”. Também notou a importância de definir uma estratégica de atuação, já que não havia sistematização. O seu pensamento é destaque dentro de uma corrente que se preocupava com a introdução de recursos técnicos e modernos de investigação policial. A atuação mais expressiva desta corrente consistiu na mobilização pela criação da escola de Polícia (1912) e na publicação de uma revista especializada (Boletim Policial). Expõe conhecimentos, processos, métodos e noções concernentes à investigação policial, assim como aprecia o universo da criminalidade no Rio de Janeiro, além de apresentar as exigências de organização técnica e profissional da polícia carioca. 2007-06-21T18:09:40Z 2007-06-21T18:09:40Z 1910 Livro CARVALHO, Elysio de. A policia carioca e a criminalidade contemporanea. BDJur, Brasília, DF, 2007. Disponível em: <http://bdjur.stj.jus.br//dspace/handle/2011/9549>. CARVALHO, Elysio de. A policia carioca e a criminalidade contemporanea. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1910. http://bdjur.stj.jus.br/dspace/handle/2011/9549 pt_BR Open Access 201724 bytes 310997 bytes image/jpeg application/pdf Imprensa Nacional |
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Elysio de Carvalho nasceu em Penedo, AL em 1880. Faleceu em 1925. Foi conhecido anarquista do começo do século XX, movimento ao qual posteriormente abdicou, se reencontrando com o Direito; também foi crítico literário, além de professor e diretor da Escola de Polícia do Rio de Janeiro. Escreveu vários artigos técnicos para o Boletim Policial, periódico ligado à instituição policial carioca. Esta obra, de 1910, foi escrita em um contexto histórico de implantação do regime republicano, onde mudanças de várias ordens se desenvolviam, como as transformações urbanas, com a modernização das cidades. Nesse âmbito, deve-se considerar a passagem do regime de trabalho escravo para o trabalho livre e seus desdobramentos no tocante às formas históricas de controle social. Com o fim da escravidão tornou-se necessária a reforma das instituições de controle social (polícia e justiça). Era o chamado medo branco diante do alargamento do espaço da população afro-brasileira e do aumento em geral da criminalidade urbana. Elysio de Carvalho desenvolveu reflexões sobre a especificidade da criminalidade carioca, com incursões na questão étnica. Com um dos ideólogos da polícia carioca reconheceu a necessidade de uma “polícia científica” em oposição à “polícia empírica”. Também notou a importância de definir uma estratégica de atuação, já que não havia sistematização. O seu pensamento é destaque dentro de uma corrente que se preocupava com a introdução de recursos técnicos e modernos de investigação policial. A atuação mais expressiva desta corrente consistiu na mobilização pela criação da escola de Polícia (1912) e na publicação de uma revista especializada (Boletim Policial). |
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