Resumo: |
Analisa os padrões de carreira dos deputados estaduais brasileiros. Tomou-se como hipótese que as conexões eleitorais apresentadas pelos deputados a partir das diferentes formas de distribuição geográfica dos votos (AMES, 2003; CARVALHO, 2003) incentivariam também diferentes ambições de carreira política. Considerando-se que a dinâmica legislativa estadual seja caracterizada pela limitação do escopo normativo e a presença de executivos estaduais com fortes poderes proativos e
prerrogativas legislativas por parte do Executivo (TOMIO; RICCI, 2009; 2010; 2012a; 2012b), cabe aos legisladores estaduais pouca competência legislativa. Neste sentido, a exploração da tese das conexões eleitorais permitirá um avanço na interpretação dos
padrões de carreira dos deputados a partir da compreensão do papel dos incentivos eleitorais sobre as ambições de carreira. Para isso, as informações de trajetória são utilizadas em dois momentos: anterior à eleição, e posterior. E, com isso, busca-se identificar as relações entre esses padrões de carreira e a distribuição espacial das votações dos
deputados a partir dos dados eleitorais de 2006 (TSE) para quatro Estados: MG, RJ, RS e SP.
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