Efeitos diretos, indiretos e tardios : trajetórias da transmissão intergeracional da participação política
Propõe um modelo para explicar o processo mediante o qual os jovens se tornam cidadãos participativos. Veremos que ele ocorre de duas formas complementares. A primeira é a transmissão imediata, embora, em grande medida, estimulada por efeitos indiretos, das rotinas participativas. A segunda depende...
Autor principal: | Fuks, Mario |
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Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
Tipo de documento: | Outro |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2021
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oai:bdjur.stj.jus.br.col_bdtse_4134:oai:localhost:bdtse-96802024-10-14 Efeitos diretos, indiretos e tardios : trajetórias da transmissão intergeracional da participação política Fuks, Mario Tribunal Superior Eleitoral Participação política Jovem Propõe um modelo para explicar o processo mediante o qual os jovens se tornam cidadãos participativos. Veremos que ele ocorre de duas formas complementares. A primeira é a transmissão imediata, embora, em grande medida, estimulada por efeitos indiretos, das rotinas participativas. A segunda depende de um processo de longa duração, gerando a participação como efeito tardio. Acreditamos que, ao incluir efeitos diretos, indiretos e tardios, o nosso modelo é capaz de explicar porque e de que forma os ambientes familiar e escolar afetam a participação política do jovem. Em termos mais específicos, o estudo mostra que a participação política dos pais é a forma mais eficaz de se "ensinar" participação política aos filhos. Em relação às condições sócio-econômicas da família, embora não transmitam participação aos filhos, são elas que criam condições mais ou menos favoráveis para o envolvimento dos pais em atividades participativas. O ambiente familiar, juntamente com o ambiente escolar, também age sobre a motivação do jovem para participar de atividades políticas. Jovens mais propensos a participar são aqueles que, mais tarde, serão mais receptivos aos "convites" de participação política na vida adulta. No conjunto, os dados apontam associação entre a reprodução intergeracional da desigualdade social e da desigualdade política. Para testarmos o nosso modelo, realizamos um survey com alunos do ensino médio de Belo Horizonte. Jovens de 14 escolas da rede pública e privada de Belo Horizonte foram entrevistados. 2021-10-27T22:26:55Z 2021-10-27T22:26:55Z 2010 Outro FUKS, Mario. Efeitos diretos, indiretos e tardios: trajetórias da transmissão intergeracional da participação política. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 34., 2010, Caxambu, MG. Anais eletrônicos [...]. São Paulo: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, 2010. p. [1-30]. http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/9680 pt_BR <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" /></a><br />Este item está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. 30 p. |
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Propõe um modelo para explicar o processo mediante o qual os jovens se tornam
cidadãos participativos. Veremos que ele ocorre de duas formas complementares. A
primeira é a transmissão imediata, embora, em grande medida, estimulada por efeitos
indiretos, das rotinas participativas. A segunda depende de um processo de longa
duração, gerando a participação como efeito tardio. Acreditamos que, ao incluir efeitos
diretos, indiretos e tardios, o nosso modelo é capaz de explicar porque e de que forma os
ambientes familiar e escolar afetam a participação política do jovem. Em termos mais
específicos, o estudo mostra que a participação política dos pais é a forma mais eficaz de
se "ensinar" participação política aos filhos. Em relação às condições sócio-econômicas
da família, embora não transmitam participação aos filhos, são elas que criam condições
mais ou menos favoráveis para o envolvimento dos pais em atividades participativas. O
ambiente familiar, juntamente com o ambiente escolar, também age sobre a motivação do
jovem para participar de atividades políticas. Jovens mais propensos a participar são
aqueles que, mais tarde, serão mais receptivos aos "convites" de participação política na
vida adulta. No conjunto, os dados apontam associação entre a reprodução
intergeracional da desigualdade social e da desigualdade política. Para testarmos o nosso
modelo, realizamos um survey com alunos do ensino médio de Belo Horizonte. Jovens
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