Alienação eleitoral : uma visão multidimensional
Analisa, a partir de dados agregados em nível municipal e estadual, a evolução da alienação eleitoral do Brasil e em especial dos municípios paulistas, entendida tanto a partir do não comparecimento (abstenção) eleitoral, quanto da decisão de votar em nulo ou branco (voto inválido), e seus principai...
Autor principal: | Fernandes, Ivan Filipe de Almeida Lopes |
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Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2019
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oai:bdjur.stj.jus.br.teste5:oai:localhost:bdtse-52652020-06-02 Alienação eleitoral : uma visão multidimensional Fernandes, Ivan Filipe de Almeida Lopes Tribunal Superior Eleitoral Eleições Eleitor faltoso Abstenção eleitoral Voto nulo Voto em branco Alienação Analisa, a partir de dados agregados em nível municipal e estadual, a evolução da alienação eleitoral do Brasil e em especial dos municípios paulistas, entendida tanto a partir do não comparecimento (abstenção) eleitoral, quanto da decisão de votar em nulo ou branco (voto inválido), e seus principais determinantes. Em primeiro lugar, descrevemos a evolução da alienação por tipo de pleito, ano e unidade da federação e, em seguida, analisamos os determinantes da alienação eleitoral dos municípios paulistas por meio de análise com dados em painel. Os resultados indicam importantes contribuições para a literatura. A alienação não é maior nos grandes centros eleitorais; não existe mudança qualitativa no padrão de alienação nas últimas eleições; e as eleições mais próximas do eleitor são menos alienadas. Os padrões regionais, por sua vez, diferem na lógica de alienação. Nos estados do centro - Sul, sobretudo no Sudeste -, a taxa de abstenção é menor, mas a taxa de anulamento (votos inválidos) é maior; já nos estados do Norte a taxa de abstenção é maior. Finalmente, encontramos evidências consistentes que o analfabetismo aumenta tanto o não comparecimento quanto a opção por votos brancos ou nulos, enquanto os fatores geográficos e demográficos não são importantes determinantes da alienação. 2019-02-04T16:46:13Z 2019-02-04T16:46:13Z 2017 Artigo FERNANDES, Ivan Filipe de Almeida Lopes. Alienação eleitoral: uma visão multidimensional. Revista Parlamento e Sociedade, São Paulo, v. 5, n. 9, p. 53-92, jul./dez. 2017. http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/5265 pt_BR Revista parlamento e sociedade : vol. 5, n. 9 (jul./dez. 2017) http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/6194 <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png" /></a><br />Este item está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional</a>. 40 p. |
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Analisa, a partir de dados agregados em nível municipal
e estadual, a evolução da alienação eleitoral do Brasil e em especial dos municípios paulistas, entendida tanto a partir do não comparecimento (abstenção)
eleitoral, quanto da decisão de votar em nulo ou branco (voto inválido), e
seus principais determinantes. Em primeiro lugar, descrevemos a evolução da
alienação por tipo de pleito, ano e unidade da federação e, em seguida, analisamos
os determinantes da alienação eleitoral dos municípios paulistas por meio de
análise com dados em painel. Os resultados indicam importantes contribuições
para a literatura. A alienação não é maior nos grandes centros eleitorais; não existe
mudança qualitativa no padrão de alienação nas últimas eleições; e as eleições
mais próximas do eleitor são menos alienadas. Os padrões regionais, por sua
vez, diferem na lógica de alienação. Nos estados do centro - Sul, sobretudo no
Sudeste -, a taxa de abstenção é menor, mas a taxa de anulamento (votos inválidos)
é maior; já nos estados do Norte a taxa de abstenção é maior. Finalmente,
encontramos evidências consistentes que o analfabetismo aumenta tanto o não
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geográficos e demográficos não são importantes determinantes da alienação. |
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