Centralização nos partidos brasileiros : evidências a partir da distribuição do fundo partidário (2010-2016)
Analisa um conceito caro a literatura sobre partidos políticos no Brasil e no mundo, qual seja: centralização partidária. Este é importante não só para entender as organizações partidárias como unidades individuais, mas suas interações, em sistemas complexos. Ao invés de trabalhar com dados eleitora...
Autor principal: | Schaefer, Bruno Marques |
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Outros Autores: | Tribunal Superior Eleitoral |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
2020
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oai:bdjur.stj.jus.br.teste5:oai:localhost:bdtse-64942020-06-02 Centralização nos partidos brasileiros : evidências a partir da distribuição do fundo partidário (2010-2016) Centralization in brazilian parties : evidences from the distribution of the party fund (2010-2016) Schaefer, Bruno Marques Tribunal Superior Eleitoral Partido político Brasil Fundo Partidário Analisa um conceito caro a literatura sobre partidos políticos no Brasil e no mundo, qual seja: centralização partidária. Este é importante não só para entender as organizações partidárias como unidades individuais, mas suas interações, em sistemas complexos. Ao invés de trabalhar com dados eleitorais enquanto indicadores de mensuração do conceito, operacionaliza o mesmo a partir de informações referentes as prestações de contas dos partidos políticos brasileiros. Em especial, a distribuição que estes realizam dos recursos públicos oriundos do Fundo Partidário (FP), em sua dimensão federativa. O período analisado se refere a 2010 e 2016, e as unidades de análise foram os 35 partidos políticos registrados. A partir do tratamento quantitativo dos dados constatamos que os partidos no Brasil, de modo geral, tendem a manter os recursos do FP em sua esfera nacional, uma tendência centralizadora em termos financeiros. A distribuição dos recursos está associada a fatores como: força eleitoral, número proporcional de mandatários e ex-mandatários nas Executivas Nacionais ("Parlamentarização"), tempo de existência e contingências estruturais como eleições. 2020-04-01T18:21:28Z 2020-04-01T18:21:28Z 2019 Artigo SCHAEFER, Bruno Marques. Centralização nos partidos brasileiros: evidências a partir da distribuição do fundo partidário (2010-2016). Teoria & Pesquisa: revista de ciência política, São Carlos, v. 28, n. 2, p. 47-70, 2019. http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/6494 pt_BR <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-sa/4.0/88x31.png" /></a><br />Este item está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR">Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional</a>. 24 p. |
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Analisa um conceito caro a literatura sobre partidos políticos no Brasil e no mundo, qual seja: centralização partidária. Este é importante não só para entender as organizações partidárias como unidades individuais, mas suas interações, em sistemas complexos. Ao invés de trabalhar com
dados eleitorais enquanto indicadores de mensuração do conceito, operacionaliza o mesmo a partir de informações referentes as prestações de contas dos partidos políticos brasileiros. Em especial, a distribuição que estes realizam dos recursos públicos oriundos do Fundo Partidário (FP), em sua dimensão federativa. O período analisado se refere a 2010 e 2016, e as unidades de análise
foram os 35 partidos políticos registrados. A partir do tratamento quantitativo dos dados constatamos que os partidos no Brasil, de modo geral, tendem a manter os recursos do FP em sua esfera nacional, uma tendência centralizadora em termos financeiros. A distribuição dos recursos está associada a fatores como: força eleitoral, número proporcional de mandatários e ex-mandatários nas Executivas Nacionais ("Parlamentarização"), tempo de existência e contingências estruturais como eleições. |
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