Da aparente antinomia entre a prisão preventiva e o princípio da presunção de inocência

O trabalho aborda a aparente antinomia entre a prisão preventiva, modalidade de encarceramento cautelar, e o princípio, constitucionalmente previsto, da presunção de inocência ou da não culpabilidade, que pressupõe sentença condenatória transitada em julgado para atribuição de culpa ao indivíduo. Te...

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Autor principal: Fonseca, Patrícia Lacerda
Outros Autores: Leal, Márcio
Tipo de documento: Monografia
Idioma: Português
Publicado em: Instituto a Vez do Mestre 2022
Assuntos:
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Resumo: O trabalho aborda a aparente antinomia entre a prisão preventiva, modalidade de encarceramento cautelar, e o princípio, constitucionalmente previsto, da presunção de inocência ou da não culpabilidade, que pressupõe sentença condenatória transitada em julgado para atribuição de culpa ao indivíduo. Tem como objetivo analisar as prisões cautelares estabelecidas pelo Código de Processo Penal de 1941, à luz do ordenamento constitucional instituído em 1988 no Brasil. Trata-se de uma abordagem descritiva e predominantemente qualitativa, sem, todavia, prescindir da crítica. Conclui-se, ao final, pela compatibilidade entre ambos os institutos.